Por Fernando Mineiro
A polarização é umas das marcas mais constantes da sociedade brasileira. Igualdade x desigualdade; justiça x injustiça; democracia x autoritarismo; inclusão x exclusão...
A lista é longa.
Nos últimos anos, o gatilho da polarização foi acionado por Aécio Neves, candidato a presidente pelo PSDB, ao não aceitar o resultado das eleições de 2014. Sabemos o resto da história: o golpe e o afastamento da Presidenta Dilma, a ponte para o futuro do Temer, a cassação dos direitos políticos do Lula, a eleição do bolsonaro.
Anos de sucessivas facadas nas costas do povo brasileiro.
2022, ano do àpice da polarização entre extremos inconciliáveis - o culto à vida x cumplicidade com a morte - poderá também ser ponto de virada e inflexão.
A depender do resultado das urnas de 2 de outubro próximo, 2022 poderá ser o ano do início do fim da barbárie e do reingresso na civilização.
A travessia é longa. Caminhemos juntos.
A história está sempre no retrovisor enquanto o lado opaco do espelho é mera projeção da possibilidade do que imaginarmos ser um futuro possível. Já os rios estes sim têm destinos e caminhos previsíveis. # hidrocidadania Po-etica teatro das águas.