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Mineiro: “Sem projeto para o Estado, resta à oposição turbinar discurso do ódio”

“Responsáveis pela tragédia herdada do governo passado, os membros da atual oposição partem para o ataque como se não tivessem responsabilidades sobre a situação do Estado”, afirmou o secretário da Gestão de Projetos e Articulação Institucional, Fernando Mineiro (PT), sobre as falas proferidas pelo deputado estadual Tomba Farias (PSDB), de que a governadora Fátima Bezerra vive em um mundo de fantasia ao estilo “Alice no País das Maravilhas”, durante entrevista ao Agora RN na última sexta-feira (29), quando fez uma série de duras críticas à gestora estadual.


“Tomba segue o script traçado pela oposição no RN: cada dia, um ataque à governadora e ao governo para alimentar o bolsonarismo no Estado. Os ataques aumentarão à medida que as eleições de 2022 se aproximam, pois o objetivo é construir o discurso para o palanque das próximas eleições. Sem projeto para o Estado, resta à oposição turbinar o discurso do ódio e das fake news para manter a base bolsonarista unida”, disse Mineiro. O secretário explicou que, em relação às críticas feitas pelo deputado Tomba sobre o atual cenário da Saúde no RN, a situação é emblemática, uma vez que a gestão federal passada destinou verbas extras milionárias para serem investidas no Estado, o que, aparentemente não foi feito. “O caso da Saúde é emblemático: o governo Michel Temer repassou ao Estado, até 2018, a quantia de R$ 400 milhões extra do orçamento obrigatório pra aplicar na Saúde. O recurso foi gasto (pela gestão estadual anterior) não se sabe como e a sociedade potiguar sabe qual herança deixada”, falou. Líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Francisco Medeiros (PT) afirmou que as palavras do colega Tomba Farias são incoerentes e têm o objetivo de esconder a herança de destruição e descaso herdada das gestões passadas. Para ele, ser oposição é um direito e é necessário dentro de uma democracia, mas esse papel tem que ser feito de forma coerente, o que não acontece atualmente. “Aqui, o que temos visto é que parte da oposição tem memória seletiva, ou seja, pretendem a todo custo esconder a herança pesada e a destruição do nosso Estado”, lamentou. Francisco afirmou que a governadora Fátima nunca vendeu as ilusões ou fantasias que o deputado Tomba externou em sua avaliação feita ao Agora RN e que a gestão estadual tem como foco principal ser um governo de reconstrução do Estado, destruído por governos passados sem compromisso com os potiguares, em especial os dois últimos, quando o Rio Grande do Norte foi governado por Rosalba Ciarlini (PP) e Robinson Faria (PSD). “Aliás, se Tomba fizesse um esforço de memória recente, deveria reconhecer o quanto nosso Estado avançou no atual governo. Hoje, por exemplo, servidores e servidoras estaduais têm previsibilidade em relação aos seus salários, além de estarem recebendo quase R$ 1 bilhão em salários atrasados deixados pelo governo anterior. Na área da saúde, o governo passado sequer investia o mínimo constitucional na área. Tivemos mais de 15 anos sem concurso para repor o efetivo da Polícia Militar e de outras áreas da segurança pública”, explicou. Conhecido por sua serenidade e compreensão, o deputado Francisco afirmou que o caos fiscal e financeiro deixado para o governo Fátima Bezerra tem graves consequências na atualidade e em todas as áreas e que essas questões não foram questionadas em gestões passadas, quando se o caos começou a se formar e se desenrolar até que chegássemos ao ponto que estamos vivenciando hoje. E que, com relação às rodovias estaduais, um dos pontos criticados pelo colega de parlamento, o governo estadual não tinha um programa de recuperação das estradas há quase uma década. Esse nível de cobrança parece ser feito com o intuito de confundir as pessoas, para que as mesmas esqueçam um passado próximo de descaso com a gestão do nosso Estado. E o que mais espanta, é que esse nível de cobrança não era feito até pouco tempo. Parece que parte da oposição atual do nosso Estado estava num sono profundo e só acordou quando Fátima assumiu o governo”, lamentou o deputado Francisco.


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